ELVIS - UMA FACETA POUCO COMENTADA

Carta enviada por Elvis ao então presidente norte-americano Richard Nixon no final de 1969.


Caro Sr. Presidente,

Primeiramente, eu gostaria de me apresentar. Eu sou Elvis Presley e o admiro e possuo grande respeito pelo seu gabinete. Eu conversei com o Vice-Presidente Agnew em Palm Springs há três semanas atrás e expressei minha preocupação como o nosso país. A cultura das drogas, os elementos hippies, o SDS (Students for a Democratic Society – Movimento Estudantil por uma Sociedade Democrática - fundado nos anos 60 e que teve seu ponto alto nos protestos contra a Guerra do Vietnã em 1965), os Panteras Negras (Partido Revolucionário em Defesa dos Negros Norte-Americanos fundado em 1966 para defender os negros contra atos de violência advinda do racismo dos brancos), etc não me consideram como seus inimigos ou como eles mesmos chamam “O Establishment”. Eu a chamo de América e a amo. Senhor, eu posso e estou pronto para desempenhar qualquer serviço que possa ajudar o país. Eu não possuo outra preocupação ou Motivos que não sejam ajudar o país.
Assim sendo, eu não desejo receber qualquer título ou ser indicado a qualquer cargo. Eu posso e serei de mais utilidade se eu me tornasse um Agente Federal Amplo e eu ajudarei através das minhas comunicações como o povo de todas as idades. Antes de tudo, eu sou um artista, mas tudo que preciso são as credenciais Federais. Eu estou no avião com o Senador George Murphy e nós estamos discutindo os problemas com os quais o país se defronta.

Senhor, eu estou hospedado no Washington Hotel, quarto 505-506-507. Eu tenho dois homens que trabalham comigo chamados
Jerry Schilling e Sonny West. Estou registrado sob o nome de Jon Burrows. Eu ficarei aqui o tempo que for necessário para que eu receba as credenciais de um Agente Federal. Eu fiz um estudo aprofundado sobre o abuso de drogas e técnicas Comunistas de lavagem cerebral e eu estou bem no meio de tudo onde eu posso e farei o melhor.
Eu fico Feliz em ajudar desde que isso seja mantido em Sigilo. Você pode solicitar ao seu pessoal ou seja lá quem for que me liguem a qualquer hora dia de hoje, hoje à noite ou amanhã. Eu fui indicado este próximo ano como um dos Dez Homens Jovens de Maior Destaque. O evento acontecerá no dia 18 de janeiro em minha cidade natal Memphis, Tennessee. Estou enviando-lhe uma curta auto-biografia sobre minha pessoa, para que você possa ter melhor entender minha abordagem. Eu adoraria conhece-lo nem que fosse para dizer olá caso não esteja tão ocupado.

Respeitosamente,
Elvis Presley
P. S. Eu acredito que você, Senhor, foi um dos Top Dez Homens de Destaque da América, também.

Eu tenho um presente pessoal para você, o qual eu gostaria de entregar pessoalmente e você pode aceitar ou eu o guardo até que você possa recebê-lo.


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"DETALHE": ENTRE “OS PRESENTES” ESTAVAM UMA PISTOLA COLT 45 E FOTOS DE FAMÍLIA QUE ELVIS TROUXE CONSIGO PARA O SALÃO OVAL DA CASA BRANCA

Uma ata resumindo o encontro alega que Elvis estava completamente desesperado em convencer Nixon de seu engajamento na luta contra o anti-americanismo entre os hippies e construir um alto grau de respeito para com a bandeira Norte-Americana entre os jovens.
Os auxiliares de Nixon providenciaram para que Elvis recebesse um distintivo do Departamento de Narcóticos naquele mesmo dia A ata também explica como Elvis disse a Nixon que ele achava que os Beatles tinham exercido uma força em favor do anti-americanismo, e tinham de forma ativa, promovido uma agenda anti-americana, particularmente depois que os Beatles voltaram para a Inglaterra após turnês pelos Estados Unidos na metade dos anos 60.
Segundo a mesma ata, Nixon ficou "surpreso" com as conclusões de Elvis sobre os Beatles.

Quando Elvis falou a Nixon que ele tinha estudado o abuso de drogas durante dez anos, ele falava sério, penso eu, elemento empírico puro, conhecimento de causa, afinal, as anfetaminas lhe foram apresentadas no exército para que ele suportasse suas vigílias noturnas e após o falecimento de sua mãe Gladys, ele também as utilizava como uma fora de auxílio, auxílio esse que acabou por transtornar sua vida por completo, pois jamais se livrou dos rebites, e quando de volta ao cenário artístico, tomava "downers" para dormir e "uppers" quando acordava. Isso gera um efeito devastador. Tal quadro é o mesmo, por exemplo, que vitimou Carmem Miranda, essa combinação de excitantes e tranquilizantes, ou como já mencionei, os "uppers" e "downers". Elvis expandiu suas dependência químicas ao extremo e acabou se tornando uma figura "difícil de se ver" em seus últimos dias. Extremamente gordo, inchado e neurótico.

Elvis consumiu quantidades monumentais de drogas nos anos 60 e 70 até mesmo no dia em que morreu. A autópsia revelou, segundo leituras sobre esse assunto em particular, que mais de 14 diferentes tipos de drogas foram encontradas na corrente sangüínea de Elvis, incluindo 10 vezes mais do era considerada uma dosagem normal de codeína, um derivado de morfina."Nessas e outras que eu me pergunto: qual era o do Elvis? A visita a Nixon em 1970 implorando por um distintivo foi de coração patriótico ou outra das notórias piadas que sabemos Elvis era afeito (junto com sua trupe)? Parece que um pouco das 2, mas não deixo de acreditar que Elvis mostrava realmente quem era. Usou a música dos negros para se projetar, e depois queria combatê-los, vide os Panteras Negras... Para mim, não tinha nem patriotismo na parada, tinha mais era um cara fascistóide sem nada melhor para fazer.
E vou além, nunca foi segredo que Elvis odiava os Beatles, principalmente Lennon. Esse foi para mim, o cenário que já começava a se delinear com o fim dos Beatles. Elvis não perdeu tempo. Mas tudo se foi, primeiro os Beatles, depois Nixon, depois Elvis. E temos o que temos hoje como resultado prático daquele encontro "fascitóide"

Elvis e Nixon

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