OS BEATLES - UMA ANÁLISE DE SUAS CRENÇAS, BUSCAS E INCERTEZAS - 3

Harrison seguiu um caminho alternativo, na prática, buscou uma abordagem mais tranqüila para encontrar essa tão almejada paz de espírito e tomou o trem para a Índia. Lennon foi junto e não tendo encontrado o deus dentro nos parâmetros cristãos, escreveu Sexy Sadie...


O grande mérito de George, em minha opinião, foi ter se apegado a algo com afinco que lhe ajudasse a manter o equilíbrio do espírito, esse hoje, mais rotulado como “energia”, ainda assim, a única verdade nesse circo de horrores implantado por Constantino I na Roma Antiga para reerguer o decadente Império Romano lá pelo ano 300 “depois de cristo” (quem fez essa divisão afinal?), que desvinculou o espírito da “Money Maker Mor”.


Lamento que o fundamentalismo cristão tenha se espalhado por todas as outras formas de crenças, pois, dentro de minhas convicções, Harrison não conseguiu ficar imune ao apego ao “Senhor”, aí se entenda “My Sweet Lord”, querendo vê-lo, senti-lo e tudo mais, e lamentando que demorasse tanto... Harrison era o homem certo no planeta errado (ao meu ver). Pelo menos, consegui ficar por aqui em equilíbrio, o que em si, já é um grande feito, quando a ordem das tábuas (que nunca vi!) impõe o temor e esse, impõe aos mais questionadores, a possibilidade do desequilíbrio.


As questões para Harrison eram urgentes, enquanto para Lennon, eram desesperadoras.

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